A radiodermite é um dos principais efeitos colaterais da radioterapia na pele e pode causar desde alterações leves até mais intensas. Cerca de 95% dos pacientes com câncer de mama, que realizam esse tipo de terapia, desenvolvem essa reação. É possível amenizá-la e tratá-la com medicamentos, porém, mesmo assim, a pessoa em tratamento precisa tomar alguns cuidados.
Como consequência da intensidade da radiação, o paciente pode apresentar reações na pele, chamadas de radiodermite. E os principais sintomas são vermelhidão na pele, pequenos ferimentos com secreções e queda de pelos e ou cabelo.
De modo geral, os sintomas da radiodermite são divididos em 4 estágios, que são cuidadosamente acompanhados pelos médicos, a cada sessão de radioterapia.
No primeiro estágio da radiodermite, como sintoma da condição, o paciente pode apresentar: pele ressecada e avermelhada, descamação seca do tecido. No segundo estágio da radiodermite, é como se a pele do paciente continuasse a descamar, mas em uma descamação úmida, onde o local afetado fica como se estivesse molhado mesmo. A vermelhidão continua.
O terceiro estágio de radiodermite faz com que o paciente apresente uma queimadura no local em que recebe a radioterapia. Essa região também pode ficar inflamada, com um leve inchaço no local, além de quente , e a também pode ter uma pele pode tornar-se que se torna mais grossa e inflexível.
O quarto estágio da radiodermite pode envolver o aparecimento de uma úlcera no local, com sangramento, inclusive. Em todos esses estágios, há a possibilidade do o paciente pode apresentar dor e incômodo, além de perda de pelos e diminuição da produção de suor no local.
Devido ao fato da pele estar mais sensível, o paciente oncológico precisa ter cautela em relação a como tratar a pele, principalmente no local irradiado. Depois da sessão, e durante todo o tratamento, é preciso estar atento a questões como hidratação, limpeza e o tipo de roupa utilizada. Manter a pele hidratada é um ponto de grande importância. O ideal é iniciar a hidratação, no mínimo, 15 dias antes da primeira sessão e mantê-la durante todo o tratamento. Sempre que sair de casa, o paciente deve utilizar protetor solar com fator acima de 50.
O paciente deve sempre seguir as recomendações de profissionais como a Terapia de Feridas para não agravar os sintomas e passar pelos procedimentos da forma mais tranquila possível, além da assistência necessária.