A ferida é, por definição, uma deformidade ou lesão que pode ser superficial ou profunda, aberta ou fechada, simples ou complexa, aguda ou crônica. A complexidade das lesões varia entre fácil cicatrização e tratamentos mais complexos. Uma pele com ruptura tende a ser mais frágil, então, microrganismos e outros fatores de risco podem causar infecções.
As feridas profundas são quando atingem níveis mais profundos da pele, como a derme profunda, tecido adiposo, fáscias, tendões, músculos, ossos, cartilagens, ligamentos. A lesão é provocada por objetos cortantes, contundentes, perfurantes ou lacerantes, introdução de venenos, mordeduras, queimaduras, entre outros fatores.
Além disso, esses traumas podem resultar em outros tipos de feridas, como amputação e avulsão, ferimentos corto-contusos, escoriações, esmagamentos, incisões, lacerações e lesões perfurantes. Na ferida incisa, a profundidade do corte é igual de um extremo ao outro. Já na ferida cortante, a parte do meio é mais profunda.
As feridas limpas-contaminadas, ou potencialmente contaminadas, há contaminação grosseira. Situações cirúrgicas em que houve a abertura de algum dos sistemas são consideradas como limpas-contaminadas. O risco de infecção é de 3 a 11%. Já as feridas contaminadas têm reações inflamatórias, ou seja, tiveram contato com materiais como terra, fezes, etc. Se já se passou seis horas após o surgimento da ferida, ela também é considerada como contaminada. Seu risco de infecção é de 10 a 17%.
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